Zooparque Itatiba, um refúgio natural a 15 minutos do Centro

Recinto dos Mangustos no Zooparque Itatiba – Sp. Foto: Claudio Vitor Vaz

Nossa filha tinha quase 3 anos de idade quando, em fevereiro de 2019, visitou pela primeira vez um zoológico. Ela viu animais que, até então, só conhecia por meio de desenhos infantis, filmes e ilustrações, e se encantou com os de grande porte como elefantes, rinocerontes, girafas e camelos. Afinal, eram animais tão pequeninos na tela da TV e nas páginas dos livros! Essa experiência se deu no Zoológico de São Paulo, sobre o qual escrevemos em reportagem publicada aqui no site em 3 de março de 2019.

Perto de completar 4 anos em abril, Maria Paula fala até hoje daquela visita, que só fez aumentar seu repertório e o amor pelos animais – vira e mexe ela os imita, desenha e quer saber mais sobre eles: “Mamããããe, a leoa tem leitinho?”; “Papaaaaai, o elefante tem mamãe?”, foram algumas perguntas que ela fez.  

Em dezembro do mesmo ano, resolvemos repetir a experiência, mas em outro zoológico. Escolhemos visitar o Zooparque Itatiba – ao qual eu conheci sozinha, havia muitos anos, quando fiz uma reportagem para o jornal Correio Popular, em Campinas.

A cerca de 2h30 de São Paulo, na Rodovia D. Pedro I, Km 95,5, no Paraíso das Aves, é considerado o maior zoológico particular do Brasil, com ingressos que custam entre R$ 25,00 (crianças entre 3 e 11 anos; idosos a partir dos 65 anos, professores e estudantes) a R$ 50,00 (adultos). Crianças menores de 2 anos não pagam.

Foi inaugurado em 1994, num resquício de Mata Atlântica, por dois empresários europeus, com o objetivo de também ser um espaço de criação, manejo e conservação de espécies ameaçadas de extinção.

Os fundadores projetaram recintos amplos, que reproduzem o habitat natural de cada conjunto de animais. Por essas características, o zoo conquistou o certificado de bem-estar animal, emitido pela Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab), junto à ONG Wild Welfare.

Em torno de 1,2 mil indivíduos de mais de 180 espécies, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios, se espalham numa área de 500 mil metros quadrados. A variedade é enorme: rinoceronte branco, elefante indiano, hipopótamo africano, tigre-de-bengala, girafa, mangusto tigrado, harpia (uma das maiores aves de rapina do mundo), preguiça-real, iguana, jiboia argentina e tartaruga-tigre-d’água, entre outras.

Em tempo: em abril deste ano, o zoo vai inaugurar a exposição permanente “Viagem pela Evolução e
Biodiversidade do Mundo”, num museu que vai abrigar informações e peças que contam sobre a
origem da vida, pré-história brasileira, evolução humana, mudanças climáticas e
biodiversidade mundial. Funcionará num prédio em formato de disco voador. Não haverá
ingresso à parte, sendo a entrada do museu inclusa no valor do ingresso pago na bilheteria.