Trilha até a Cachoeira dos Amores, no Paiol Grande

Vegetação da trilha para a Cachoeira dos Amores. Foto: Claudio Vitor Vaz

O Paiol oferece muitas atividades ao ar livre, como trilhas até a Pedra Grande ou a Cachoeira dos Amores, acompanhados dos monitores. Passeios a cavalo, piscina com toboágua, peladas no campo e pescaria completam as opções de lazer.

Fizemos o passeio até a cachoeira no sábado de manhã. Todos se encontraram bem cedinho, para o desjejum com ovos, pães, frios, leite, café, no restaurante.

A caminhada foi descida abaixo, com muito cuidado por causa do barro formado pela chuva do dia anterior. No meio da mata, o canto das cigarras estava bem alto e mexeu com a curiosidade das crianças. “Que barulho é esse?”, perguntou Maria Paula, que pôde conhecer a carapaça de uma cigarra, grudado à casca de uma árvore. Ela ficou fascinada ao saber que o bicho saiu de dentro da casca enquanto cantava.

É também preciso muito cuidado com barrancos e uma passagem à beira de um precipício de pedras. A chegada à cachoeira, sob o calor das 11h, valeu a pena: a água estava geladinha, sob o sol inclemente. Nós nos sentamos nas pedras e colocamos os pés dentro d’água, para refrescar. Só não tivemos coragem de mergulhar, até porque a água estava muito turva, com muitos galhos e folhas por causa da chuva de sexta-feira.

A fome já apertava no estômago quando retornamos de lá, depois de percorrermos a trilha de volta, bastante íngreme. Soubemos que seria servido um lanche na beira da piscina e foi para lá que corremos. Pão com queijo ou queijo e presunto, maçãs, bananas, sucos naturais, água. Tudo muito gostoso e frequinho. O almoço sairia um pouco mais tarde, pois a turma que optou por fazer a trilha até Pedra Grande ainda não tinha retornado, e seria servido no pátio do Ranchão – pertinho da piscina.

O almoço foi servido sob tendas, na frente das quais se formou uma longa fila. Todo mundo de sunga e biquíni, com o prato na não, trocando ideias e lembrando os tempos de infância e adolescência no Paiol.

Um morador de Campinas nos contou todo saudoso de quando ficou à espera do cometa Halley, nos anos 1980, no pátio do acampamento, com todos os colegas do chalé. “Ninguém viu cometa algum, mas foi uma bagunça gostosa”.

No final da tarde, depois de muita piscina e pula-pula, Maria Paula foi à lagoa pescar com o papai. O local fica bem ao lado das baias dos cavalos, onde ela também se divertiu ao assisti-los comer e beber água. Maria fez novos amiguinhos durante a pescaria, mas já fazia bastante frio e voltamos ao chalé para um banho quentinho antes do jantar.