Zooparque Itatiba realiza ações ambientais e de conservação

Maria Paula e o primo Lucas observam as cobras da maternidade do Zooparque Itatiba. Foto: Claudio Vitor Vaz

Entre as ações de manejo de espécies realizadas no parque está o Projeto Pato-Mergulhão, Surgido com a Associação Natureza do Futuro, visa garantir a sobrevivência da espécie Mergus octosetaceus, uma das aves mais ameaçadas do mundo, consequência da degradação de seu habitat. O Zooparque é o único do planeta a possuir estes animais sob seus cuidados, com sucesso em sua reprodução e reinserção na natureza. Saiba mais AQUI.

Apesar de, particularmente, não concordar com o confinamento de animais selvagens, essa missão ecológica do Zooparque me fez pensar sobre o projeto de lei aprovado na Câmara Municipal de São Paulo, em 12 de fevereiro de 2020, que proíbe novos zoológicos na Capital e pretende extinguir, a longo prazo, os zoológicos já existentes. De autoria do vereador Reginaldo “Xexéu” Trípoli (PV), o projeto visa inclusive coibir a reprodução dos animais nesses espaços, ignorando o trabalho de entidades sérias como a Fundação Parque Zoológico de São Paulo a favor da conservação de espécies ameaçadas. O projeto agora vai para sanção ou veto do prefeito Bruno Covas (PSDB).

Não fosse por estes espaços, nós dificilmente veríamos ao vivo espécies exóticas como girafas e lêmures.

Zoológico irmão

O Zooparque Itatiba possui um Zoológico irmão, chamado de Zoo Schmiding, na Áustria. Pertence ao mesmo proprietário e à mesma diretoria.

O laço entre os dois zoológicos possibilita o aprimoramento de técnicas de manejo e manutenção de animais em cativeiro, e o intercâmbio de profissionais e das permutas de exportação e importação associadas a conceitos de conservação das espécies de ambos.A colaboração dessas duas instituições se transformou em um exemplo profissional de auxílio e parceria na exposição, na pesquisa e na conservação de animais em zoológicos